Há uma verdade na tristeza que impulsiona a força de criar
Como o fumo que se exala e pinta de branco a noite escura e fria
E onde se expira o que se quer compreender
Explicação não encontrada no gesto repetitivo.
Dormência adquirida em cada aspiração suspensa
Que se apodera do corpo e o levita
Mas não o suficiente para lembrar
Que na noite escura e fria
Há um chão onde se pisa
Que será o mesmo quando só restarem as cinzas
Resquícios de uma busca por uma verdade já conhecida.